sexta-feira, junho 22, 2012

II FEIRA DE CONHECIMENTOS DO SEMINÁRIO SÃO FRANCISCO


No Seminário São Francisco, as atenções estão voltadas para a 2ª Feira de Conhecimentos, com tema “Política em Foco”, a ser realizada a partir da próxima semana. A abertura será no domingo, dia 24 de junho, às 19h30, e durante a semana segue uma programação especial até a sexta-feira, dia 29. Diversos espaços do seminário estão sendo transformados para receber todos os visitantes, entre eles alunos de todas as faixas etárias provenientes das escolas da região. De acordo com o Coordenador Pedagógico, Frei Renato Pezenti, a expectativa é de que o número de visitantes ultrapasse o da feira do ano passado, que recebeu mais de 1700 pessoas.

A iniciativa envolve os professores e alunos do Seminário e engloba as diferentes disciplinas na busca de aprofundamento em um tema específico, neste ano a Política. A feira deseja abordar a questão de forma ampla, contemplando os desdobramentos no dia a dia, nas políticas públicas, nos sistemas de governo, na arte, na literatura, nas ciências. Os trabalhos são marcados pela criatividade e apresentam características e linguagens variadas.

No castelo estilizado, os visitantes, em especial as crianças, poderão viajar no tempo e desembarcar nas histórias de reis e rainhas. Em outro ambiente, vão ter também a chance de escolher entre três programas de governo apresentados em inglês pelos candidatos através de um vídeo. Com o auxílio da Matemática, lançarão seus olhares sobre a “Política em Números” e conhecerão um pouco mais sobre o sistema de cobrança de impostos, a destinação dos recursos entre outros temas.
No Laboratório de Ciências, uma apresentação acerca do correto manejo com o lixo eletrônico, a explicação do mecanismo de funcionamento das pilhas e também a reflexão sobre os 10 mandamentos da Ecologia. Na sala “Língua, Literatura, Sociedade e Política”, terão contato com charges, músicas, poesias, filmes e obras literárias com teor político produzidas especialmente no período da Ditadura Militar no Brasil (Golpe de 64).
Quem tem planos de combater a vida sedentária vai poder aproveitar do espaço de promoção da melhoria da qualidade de vida, com exposição sobre exercícios físicos e sobre as políticas públicas nesta área. Uma tempestade de imagens sobre o tema projetadas ao mesmo tempo encherá de cor e movimento os olhos e a mente dos visitantes. Frases filosóficas expostas de maneiras inusitadas nos corredores darão o tempero de toda a visita. Há também uma ilha especialmente preparada onde os alunos vão fazer a pescaria de charges e mensagens que levam à reflexão sobre a política e terão ainda outras surpresas. Em todo o espaço da feira estarão expostas ainda obras de arte produzidas a partir da técnica de interferência nos elementos da natureza, como a árvore modificada na qual estão penduradas 70 mudas de plantas.

Fonte: Seminário Ituporanga


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sábado, junho 02, 2012

AUTORES E OBRAS DO MODERNISMO NO BRASIL


Alcântara Machado (1901-1935)

 

Alcântara Machado (1901-1935) foi um jornalista, político e escritor brasileiro. Foi um dos mais importantes escritores do primeiro tempo modernista. O mundo do imigrante italiano e seus esforços de integração a São Paulo deram a Alcântara Machado, modernista de primeira hora, a temática e o estilo no qual ele escreveu seus contos.

Antônio Castilho de Alcântara Machado de Oliveira nasceu em São Paulo SP em 25 de maio de 1901. Formado em direito, começou ainda estudante a trabalhar como jornalista. Após uma temporada na Europa, impregnou-se das idéias de vanguarda e assumiu ostensiva posição de combate pela renovação literária, ao lado de Oswald de Andrade, como redator da Revista de Antropofagia. Publicou Pathé-baby (1926), suas impressões de viagem, e em seguida os dois livros de contos pelos quais se tornaria lembrado como expoente do gênero: Brás, Bexiga e Barra Funda (1927) e Laranja da China (1928).

 

Cassiano Ricardo (1895-1974)

Cassiano Ricardo Leite, poeta e ensaísta, nasceu em São José dos Campos, SP, em 1895 e morreu no Rio de Janeiro em 1974. Tendo participado do movimento modernista e de grupos que se lhe sucederam, Cassiano Ricardo soube aproveitar como poucos o Indianismo, uma das influências do momento, tomando-o como base de uma autenticidade americana. ‘Martim Cererê’, seu livro mais conhecido, traduzido para muitos idiomas e ilustrado por Di Cavalcanti, se fundamenta no mito tupi do Saci-Pererê, manifestando uma conciliação das três raças formadoras da cultura nacional, a indígena, a africana e a portuguesa. Mesclando essas três fontes lingüísticas, ele elabora o que foi chamado de "mito do Brasil - menino".

 Modernista e primitiva a um só tempo, brasileira sem ser nacionalista, sua estrutura lembra alguns elementos da história em quadrinho e dos filmes de animação, prenunciando a pop art. Além de ter escrito esse livro clássico da literatura brasileira, Cassiano Ricardo manteve, até o fim de sua vida, uma pesquisa poética experimental e independente, acompanhando de perto os novos movimentos de vanguarda, sobre os quais escreveu. Seu último livro, 50 anos após o de estréia, exemplifica essa constante inquietação.

                                                  Obras



Ø  Dentro da Noite (1915).

Ø  Vamos Caçar Papagaios (1926).

Ø  Borrões de Verde e Amarelo (1926).

Ø  Martim Cererê (1928).

Ø  O Sangue das Horas (1943).

Ø  Um Dia Depois do Outro (1947).

Ø  Poemas Murais (1950).

Ø  A Face Perdida (1950).

Ø  O Arranha-Céu de Vidro (1956).

Ø  Poesias Completas (1957).

Ø  22 e A Poesia de Hoje (1962).

Ø  Algumas Reflexões sobre Poética de Vanguarda (1964).

Ø  Jeremias Sem-Chorar (1964).

     

 

Guilherme de Almeida (1890-1969)

Guilherme de Andrade e Almeida (Campinas SP 1890 - São Paulo SP 1969). Poeta, ensaísta, tradutor e jornalista. Forma-se em direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1912. Publica seu primeiro livro, Nós, em 1917. No ano de 1922, participa da Semana de Arte Moderna e da fundação da revista modernista Klaxon. Entra, em 1928, para a Academia Paulista de Letras e, dois anos depois, é eleito para a Academia Brasileira de Letras - ABL. Em 1931, torna-se co-proprietário dos jornais paulistas Folha da Noite e Folha da Manhã, em que mantém a coluna Sombra Amiga até 1945. Participa da Revolução Constitucionalista de 1932, o que o leva a se exilar por oito meses em Portugal.

 Depois de ser apresentado, em São Paulo, ao cônsul japonês Kozo Ichige, Almeida conhece o haicai (forma clássica de poesia japonesa) e começa a utilizar essa estrutura em suas criações, desenvolvendo uma fórmula própria na língua portuguesa e a inclui em seu artigo Meus Haicais, de 1937. Em 1949, ao lado do produtor de teatro Franco Zampari (1898 - 1966), é um dos fundadores do Teatro Brasileiro de Comédia - TBC. Distingue-se também como heraldista - especialista no estudo de brasões -, o que lhe rende convites e o leva a produzir, entre outros, o brasão de armas da cidade de São Paulo. Sua obra é de tendência classicista, e mesmo nos momentos em que está mais próximo dos adeptos do modernismo, jamais adere inteiramente aos preceitos dessa escola. Algum tempo após os eventos da Semana de 22, retoma os aspectos e formas originais de sua lírica, ligados aos modelos exaltados na poesia simbolista e parnasiana. Como tradutor, verte para o português obras do escritor, poeta e músico indiano Rabindranath Tagore (1861 - 1941), dos escritores franceses Charles Baudelaire (1821 - 1867), Paul Verlaine (1844 - 1896) e Jean-Paul Sartre (1905 - 1980).


Manuel Bandeira (1886-1968)

Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife, em 19 de abril de 1886. Aos 4 anos mudou-se com o pai e com a mãe para o Sudeste, onde moraram no Rio de Janeiro e em Santos. Aos 6 anos voltou para a cidade natal ficando por 4 anos e retornou para o Rio de Janeiro.

Segundo ele, esses foram os quatro anos mais importantes de sua vida. Dessa época estão presentes em sua obra, por exemplo, os empregados da casa de seu avô, as festas populares e até uma moça tomando banho de rio sem roupa, seu "primeiro alumbramento".

Aos 18 anos, estudando arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, descobriu que tinha tuberculose, então incurável. Ele abandonou o curso e procurou se tratar em várias serras brasileiras. Em 1913, foi para o sanatório de Clavel, na Suíça, onde fez amizade com o poeta francês Paul Élvard.

 

Um ano depois, por causa do início da Primeira Guerra Mundial, Bandeira retornou ao Brasil. Antes, porém, seu médico lhe disse que tinha lesões teoricamente incompatíveis com a vida, mas que os sintomas não correspondiam às lesões. Por isso, ele poderia viver cinco, dez, quinze anos...

"Continuei esperando a morte para qualquer momento, vivendo sempre como que provisoriamente".

Consoada

Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.

Obra
Poesia: A Cinza das Horas (1917); Carnaval (1919); O Ritmo Dissoluto (1924); Libertinagem (1930); Estrela da Manhã (1936); Lira dos cinquent'anos (1940); Belo, Belo (1948); Mafuá do Malungo (1954); Estrela da Tarde (1963); Estrela da vida inteira, incluindo todas essas obras, é de 1966 e foi lançada para comemorar os 80 anos do poeta.



 

Mário de Andrade (1893-1945)


Mário Raul de Moraes Andrade (São Paulo SP 1893 - idem 1945). Poeta, cronista e romancista, crítico de literatura e de arte, musicólogo e pesquisador do folclore brasileiro, fotógrafo. Conclui o curso de piano pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em 1917. Nesse ano, sob o pseudônimo de Mário Sobral, publica seu primeiro livro de versos, Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema. Conhece Oswald de Andrade (1890 - 1954) e assiste à exposição modernista da pintora Anita Malfatti (1889 - 1964).

            Em 1918, escreve em A Gazeta como crítico de música e no ano seguinte colabora em A Cigarra, O Echo e continua em A Gazeta. Trabalha assiduamente na revista paulista Papel e Tinta em 1920. Nessa época freqüenta o estúdio do escultor Victor Brecheret (1894 - 1955), de quem compra um exemplar do bronze Cabeça de Cristo. Em 1921, escreve para o Jornal do Comércio a série Mestres do Passado, contra o parnasianismo e colabora com a revista Klaxon, em 1922. Integra o Grupo dos Cinco com Tarsila do Amaral (1886 - 1973), Anita Malfatti, Oswald de Andrade (1890 - 1954) e Menotti del Picchia (1892 - 1988).

Além do romance Macunaíma (1930), publicou também poemas nos livros Paulicéia Desvairada (1922), Losango Cáqui (1926), Clã do Jabuti (1927),Remate de Males (1930), Poesias (1941), Lira Paulistana (1946) e O Carro da Miséria (1946).

 


Oswald de Andrade (1890-1853)



José Oswald de Andrade (1890-1853) foi poeta, romancista, ensaísta e teatrólogo. Figura de muito destaque no Modernismo Brasileiro, ele trouxe de sua viagem a Europa o Futurismo. Formado em Direito, Oswald era um playboy extravagante: usa luvas xadrez e tinha um Cadillac verde apenas porque este tinha cinzeiro, para citar apenas algumas de suas muitas extravagâncias. Amigo de Mário de Andrade, era seu oposto: milionário, extrovertido, mulherengo (casou-se 5 vezes, as mais célebres sendo as duas primeiras esposas: Tarsila do Amaral e Patrícia "Pagu" Galvão).
 Foi um dos principais artistas da Semana de Arte Moderna e lançou o Movimento Pau-Brasil e a Antropofagia, corrente que pretendia devorar a cultura européia e brasileira da época e criar uma verdadeira cultura brasileira. Fazendeiro de café, perdeu tudo e foi à falência em 1929 com o crash da Bolsa de Valores. Militante esquerdista, passou a divulgar o Comunismo junto com Pagu em 1931, mas desligou-se do Partido em 1945.
Sua obra é marcada pela irreverência, pelo coloquialismo, pelo nacionalismo e pela crítica. Morreu sofrendo dificuldades de saúde e financeiras, mas sem perder o contato com os artistas da época. entre seus romance encontram-se Memórias Sentimentais de João Miramar, Os Condenados e Serafim Ponte Grande.

Referencias  


Øhttp://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2723
Ø  http://www.e-biografias.net/alcantara_machado/
Ø  http://pt.shvoong.com/books/biography/1659719-cassiano-ricardo-vida-obra/
Ø  http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_item=35&cd_verbete=5176
Ø  http://www.nossacasa.net/literatura/default.asp?autor=Manuel%20Bandeira&grupo=1
Ø  http://www.culturabrasil.pro.br/bandeira.htm
Ø  http://www.oficinasculturais.org.br/biografia-patronos/biografia-de-mario-de-andrade.php
http://www.coladaweb.com/literatura/autores/oswald-de-andrade

250 EXERCÍCIOS ANÁLISE SINTÁTICA

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