quarta-feira, outubro 29, 2014

ARCADISMO X BARROCO(Visão Geral)



ARCADISMO
O arcadismo e uma escola literária, surgida na Europa no século XVIII esse período também e conheci do com setecentismo ou neoclassicismo. O nome arcadismo vem de uma pequena região da Grécia antiga chamada Peloponeso.  E é divido em Arcadismo europeu e Arcadismo brasileiro.


BARROCO
O barroco e uma escola literária, surgida no século XVII aonde o ser humano vive em conflito, atormentado por duvidas existenciais, dividindo entre duas posturas: postura racional e postura humanista, e uma experiência assombradas pela culpa religiosa. E como o arcadismo e divido em barroco europeu e barroco brasileiro.

ARCADISMO X BARROCO
CARACTERISTICAS
CARACTERISTICAS
Inspiração nos modelos clássicos greco-latinos e renascentistas.
Fusinismo
Influência da filosofia francesa;
Pessimismo
Mitologia pagã como elemento estético;
Feísmo
Tensão entre o burguês culto, da cidade, contra a aristocracia;
Engenho
Pastoralismo:
Agudeza
Bucolismo
Cultismo
Nativismo
Conceptismo
Tom confessional;
Culto do contraste
Estado de espírito de espontaneidade dos sentimentos
Rebuscamento
Exaltação da pureza, da ingenuidade e da beleza.
Dualidade
TERMOS EM LATIM
Furere urbem: fuga da cidade
Locus amoenus: um lugar ameno, agradável.
Aurea mediocritas: mediocridade áurea (dourada).
Inutiliza truncat: cortar o inútil
Carpem diem: aproveitar o dia de modo simples.
TERMO EM LATIM
Carpem diem: aproveitar o dia, pois a não saberia se amanhã estarei vivo.
PRINCIPAIS AUTORES
José Inácio de Alvarenga Peixoto
Frei José de Santa Rita Durão
Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage
PRINCIPAIS AUTORES
Gregório de Matos
Padre Antônio Vieira
Aleijadinho
































Assim, o arcadismo seria uma oposição ao barroco, retornando assim ao 
classicismo e o barroco uma escola que surgiu com características novas.

Franklin Matheus da Costa, 1º. Ano

O ILUMINISMO E O ARCADISMO

No Século XVII, o mundo vivia uma transformação em diversos campos, como a filosofia, as artes, a sociedade e a política, que colocavam a razão como valor supremo e principal caminho de se alcançar a tão sonhada perfeição e a liberdade. Tal movimento veio a chamar-se Iluminismo.
Deste movimento, alguns outros pontos, além dos já citados, são importantes, como:

ü Valorizavam da educação e ensino, que contribuiu para a criação da primeira enciclopédia.
ü Defendiam a liberdade religiosa, o que gerou certos conflitos na época (Igreja Católica X Iluministas)
ü  Tinham uma visão antropocêntrica (Homem no centro)
ü Eram muito progressistas em relação às ciências e a razão
ü Pregavam uma espécie de liberalismo econômico, inspirando depois o movimento liberalista no campo econômico e social.

Mas afinal, qual foi a relação deste movimento com o Arcadismo?

As ideias iluministas, confirmadas na revolução francesa (entre elas: liberdade, igualdade e fraternidade), difundiram-se por todo o mundo, influenciando as arcádias (academias literárias) e a produção arcadista em geral, de tal modo que os arcadistas passaram a valorizar muito mais a vida simples da natureza e do campo e os ideais chamados “Neoclássicos” e a liberdade religiosa, o que relaciona-se diretamente ao Iluminismo.

Willian Cesar Vicente, 1º. Ano 

SANTA RITA DURÃO

Quem foi: Frei José de Santa Rita Durão (Cata Preta, 1722 — Lisboa, 1784) foi um religioso agostiniano brasileiro, do período colonial, orador e poeta. É também considerado um dos precursores do indianismo no Brasil. Seu poema épico Caramuru é a primeira obra narrativa escrita a ter, como tema, o habitante nativo do Brasil; foi escrita ao estilo de Luís de Camões, imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos (árcades).
Vida: Estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro até os dez anos, partindo no ano seguinte para a Europa, onde se tornaria padre agostiniano. Doutorou-se em Filosofia e Teologia pela Universidade de Coimbra e, em seguida, lá ocupou uma cátedra de Teologia.
Durante o governo de Pombal, foi perseguido e abandonou Portugal. Trabalhou em Roma como bibliotecário durante mais de vinte anos até a queda de seu grande inimigo, retornando então ao país luso. Esteve ainda na Espanha e na França. Voltando a Portugal com a "viradeira" (queda de Pombal e restauração da cultura passadista), a sua principal atividade passou a ser a redação de Caramuru, publicado em 1781. Morreu em Portugal em 24 de
janeiro de 1784.
Obra: Quase a única obra restante escrita por Durão é seu poema épico de dez cantos, Caramuru, influenciado pelo modelo camoniano. Formado por oitavas rimadas e incluindo informação erudita sobre a flora e a fauna brasileiras e os Índios do país, apresentando as cinco partes da epopeia tradicional (proposição,invocação,dedicatória,narração e epílogo). Este poema é um tributo do autor à sua terra natal. Segundo a tradição, a reação da crítica e do público ao seu poema foi tão fria que Santa Rita Durão destruiu o restante de sua obra poética.
Poema Caramuru: 'Caramuru' que tem como assunto a história da Bahia e o retrato do desenvolvimento do Brasil nos primeiros momentos de vida. O herói é Diogo Álvares Correia, o Caramuru. A seu lado,aparecem alguns personagens indígenas, como Gupeva, Sergipe, Jararaca, Moema e Paraguaçu.
A composição é de caráter informativo, constituindo-se num verdadeiro registro histórico através dos usos, costumes, crenças e temperamento dos selvagens brasileiros, que aparecem na exótica paisagem da natureza tropical.
II- Obra:
Caramuru - Poema Épico do Descobrimento da Bahia é composto de dez cantos e, de acordo com o gênero, divide-se em cinco partes: proposição, invocação, dedicação, narração e epílogo.

Matheus Rodrigues da Luz, 1º. Ano

http://www.algosobre.com.br/resumos-literarios/caramuru.html

SILVA AVARENGA

Escritor e poeta do arcadismo brasileiro nascido em Vila Rica, capitania de Minas Gerais, que ao lado do perfeccionismo dos versos, transmitiu em sua arte poética um sentimento que o distinguiu dos demais árcades mineiros. Era pobre, e filho de um  bastardo.
Principais obras
O Desertor (depois publicado como O Desertor das Letras) - 1774
Teseu a Ariadna - ca.1774
Gruta Americana - ca.1777
Templo de Neptuno - ca.1777
As Artes - 1788
Epístola a Basílio da Gama - 1788
Glaura: Poemas Eróticos – 1799
 ( http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2873/Silva-Alvarenga )
Glaura, poemas eróticos*
Glaura era meio gordinha. Mas tinha uma cara alegre. E era amiga de dizer umas graças, piscando um olhinho malicioso. Um cabelo quase louro e ondulado emoldurava tudo, dando-lhe um ar de anjo barroco e um pouco safadinho. Enlouquecia os rapazes.
Contava que tinha todo um livro de poemas em sua homenagem. Declamava umas duas quadrinhas. Nem ela sabia que a obra era de 1799. Pois nenhum duvidava que um poeta tivesse feito mesmo mil poemas para ela.

Apesar de umas gordurinhas, os olhos dos homens estavam sempre nela, quando passava, sacudindo o traseiro, involuntariamente, umas saias ligeiramente godet, parecia de propósito. Uns vestidinhos mais para curtos – principalmente atrás, que culpa tinha ela! – e sempre umas sandálias de plataforma faziam o andar irresistível.
Tão mocinha, diziam que era viúva. Duas vezes. Que fossem dez, todo mundo já tinha entrado na fila.
XV
No ramo da mangueira venturosa
Triste emblema de amor gravei um dia,
E às Dríades saudoso oferecia
Os brandos lírios, e a purpúrea rosa.
Então Glaura mimosa
Chega do verde tronco ao doce abrigo...
Encontra-se comigo...
Perturbada suspira, e cobre o rosto.
Entre esperança e gosto
Deixo lírios, e rosas... deito tudo;
Mas ela foge (Ó Céus!) e eu fico mudo.

 ( http://conto-gotas.blogspot.com.br/2013/03/p-margin-bottom-0.html )

Adynan Gustavo Moraes Ankler, 1º. Ano 

ARCADISMO EM PORTUGAL

Arcadismo em Portugal
Contexto e Características

·         Características:
O Arcadismo foi uma estética literária que nasceu na Europa no Século XVIII. Essa estética vem de encontro ao Barroco, que predominou o exagero na linguagem (rebuscamento), pois despargia um retorno à vida bucólica, do campo, de simplicidade, usando um linguajar simples, e de fácil assimilação.
Nesse retorno à vida campestre, temos a influência da cultura grega, pois o arcadismo em Portugal foi demasiadamente influenciado pelo arcadismo italiano.
·         
     Contexto Histórico:
O século XVIII é o célebre “Século das Luzes”, pois nessa época surge a doutrina iluminista que influenciou claramente a sociedade da época, trazendo questões antagônicas às da mentalidade contra reformista criada pela Igreja Católica, tal e qual o ensino monopolizado dos jesuítas, valorizando os estudos científicos, e as atividades humanas, retornando à mentalidade renascentista.
  

Lucas Moreira - 1º. Ano

GERAÇÃO DE 45 - JOÃO CABRAL DE MELO NETO

O que parte da crítica literária vem chamando de Geração de 45 consiste num grupo de poetas já desligados da revolução artística de 22, que recuperaram certos valores parnasianos e simbolistas, como o rigor formal e o vocabulário erudito. No entanto, à chamada Geração de 45 pertencem poetas não catalogáveis, o que nos leva a análises individuais desses autores. Dessa forma, João Cabral de Melo Neto só pertenceria à Geração de 45 se levado em conta o critério cronológico; esteticamente, afasta-se de grupos, por ter aberto caminhos próprios, tornando-se, portanto, um caso particular na evolução da poesia brasileira moderna.

Nasceu em Recife (PE), em janeiro de 1920. Primo, pelo lado paterno, de Manuel Bandeira e, pelo lado materno, de Gilberto Freyre. Em 1940 viaja com a família para o Rio de Janeiro, onde conhece Murilo Mendes. Esse o apresenta a Carlos Drummond de Andrade e ao círculo de intelectuais que se reunia no consultório de Jorge de Lima. Em 1942 acontece a publicação de seu primeiro livro, Pedra do Sono.

O universo poético de João Cabral de Melo Neto é, principalmente, o da zona da mata e do sertão nordestino. Sua poesia remete o leitor constantemente às cidades de Olinda e de Recife com seus casarões antigos, seus mares e rios importantes como o Beberibe e o Capibaribe, e aos canaviais da zona da mata pernambucana. Mas também remete para a vegetação escassa da caatinga e à dor do agreste brasileiro. Por isso mesmo, dois de seus livros, Pedra do sono e A educação pela pedra trazem no título a ideia de pedra, símbolo da secura sertaneja e do solo pedroso da região.
“ No Sertão a pedra não sabe lecionar, e se lecionasse, não ensinaria nada; Lá não se aprende a pedra: lá a pedra, uma pedra de nascença, entranha a alma.”
A poesia de João Cabral de Melo Neto é um marco dentro da literatura brasileira porque representa a maturidade das conquistas estéticas mais radicais do século XX. Contrariando a poética nacional que sempre fora sentimental, retórica, ornamental, João Cabral de Melo Neto constrói uma poesia não lírica, não confessional, presa à realidade e dirigida ao intelecto. Apesar de pertencer cronologicamente à geração de 45, Cabral não se enquadra somente nesta geração.  João Cabral é tido como o único poeta da geração de 45 que influencia a geração posterior (vanguarda concreta) porque defendia a aproximação da poesia com os meios de comunicação e com a arte popular.
A geração de 45 propunha um retorno às formas tradicionais do verso, como o soneto, e negava o experimentalismo dos modernistas de 1922.
O poeta explicita sua preocupação com a realidade nordestina e a denúncia da miséria.  Em O Cão Sem Plumas, o poeta inicia um ciclo de poemas em que busca, em meio uma atmosfera mineral, a vida possível. Essa ênfase se desdobrará em O Rio e Morte e Vida Severina. Ressalta-se na redundância, na duplicação de palavras e ritmos, o poema sugere a cadência da prosa e a monotonia das águas barrentas do Capibaribe, cão sem pelo ou pluma, reduzido só a detritos e lama.
[...] Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
algum roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra. [...]

Morte e vida Severina
Referências:
http://pt.slideshare.net/clauheloisa/joo-cabral-de-melo-neto-11376001?qid=7547b57f-3db8-40f1-a1da-ae8189937681&v=qf1&b=&from_search=1
Livro didático: Abaurre, Maria Luiza M.
            Português: contexto, interlocução e sentido/
Maria Luiza Abaurre, Maria Bernadete M. Abaurre,

Marcela Pontanara – São Paulo: Moderna, 2008.

Aluno: Arthur Emilio Holdefer 3º. Ano EM
Seminário São Francisco de Assis
2014
Professor Ricardo Luís Mees

GERAÇÃO DE 45 - GUIMARÃES ROSA

“Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?”

Guimarães Rosa João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo Minas Gerais no ano de 1908. Possui um caráter regionalista totalmente diferente da ficção da geração de 1930. Ganhou destaque dentro do modernismo com suas principais obras, Sagarana (conto de 1946) e Grande Sertão Vereda (romance de 1956), chegando a participar em 1967 da academia brasileira de letras.

Teve como características o frequente uso de onomatopeias, rimas, aliterações e o uso de palavras coloquiais que estavam praticamente em desuso. O principal enfoque de suas obras eram os costumes e as paisagens sertanejas envolta de mistérios e revelações em torno à vida.
Sua principal obra foi Grande sertão veredas, seu único romance que conta a vida de Riobaldo um homem que se torna jagunço e viaja pelos grandes sertões de Minas Gerais. Nesta viagem percebe sua situação de perigo, e sua adaptação ao sertão.

A principal característica que diferencia Guimarães de qualquer outro escritor regionalista é o uso de neologismos que o autor utiliza em suas obras, saindo da linguagem cotidiana, e do sertão superficial, fundindo assim uma formalidade na linguagem popular.

“É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado.”



Aluno: Odilon Voss 3º. Ano EM
Seminário São Francisco de Assis
2014
Professor Ricardo Luís Mees

UMA ESTRELA CHAMADA CLARICE


 “Fascinava-nos, apenas.
Deixamos para compreendê-la mais tarde.
Mais tarde, um dia… saberemos amar Clarice.”

(ANDRADE, Carlos Drummond. Visão de Clarice Lispector.)

O que o poeta da geração de 1930 da literatura Modernista Brasileira pode dizer sobre Clarice, escritora da geração pós-modernista de 1945?

O texto clariceano, apresenta-se geralmente como enigmático. Numa entrevista ao programa “Panorama” da TV Cultura pouco antes de morrer, Clarice define sua obra como de “toque”. Para ela, é claro que não há nada de enigmático em sua obra e sim existe muito sentimento. “Ou toca ou não toca”. Esse toque presente na obra de Clarice é conhecido pelo termo de epifania, ou seja, significa a descoberta da própria identidade a partir de estimulo externo. As personagens nesse momento descobrem a própria essência, aquilo que as distingue das demais e as transforma em indivíduos singulares. É aí que o leitor se identifica.

Clarice Lispector nasceu na Ucrânia em 10 de dezembro de 1920, e sua família mudou-se para o Brasil durante a Guerra Civil Russa em 1922, instalando-se em Maceió. Com 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro e com 19 anos escreveu seu primeiro conto intitulado “Triunfo”. Com 56 anos publicou seu último livro “A hora da estrela” em 1977. Faleceu meses depois da publicação da obra, na véspera de seu 57º aniversário, 9 de dezembro.

A descoberta do “eu” é o tema que mais agradava Clarice, embora, segundo ela, nunca tivesse desvendado totalmente, pois isso é impossível. A condição feminina, a dificuldade do relacionamento humano e a hipocrisia dos papéis “socialmente” definidos estiveram presentes nos textos de Clarice.

Para Affonso Romano de Sant’Anna, Clarice “inventou” quatro passos que permearam toda construção literária de suas obras. Partindo do tema a personagem é disposta numa determinada situação cotidiana; Então se prepara um evento que é pressentido discretamente; Ocorre o evento que lhe “ilumina” a vida; Ocorre o desfecho, a partir do qual se considera a nova situação da vida do personagem, após o evento.

Sobre a misteriosa Clarice Lispector, só podemos recordar e repetir as palavras de Drummond: Clarice veio de um mistério, partiu para outro. Ficamos sem saber a essência do mistério. Ou o mistério não era essencial, era Clarice viajando nele.

Aluno: Vinícius de Menezes Fabreau, 3º. Ano EM
Seminário São Francisco de Assis
2014
Professor Ricardo Luís Mees

GERAÇÃO DE 45 - FERREIRA GULLAR

José Ribamar Ferreira, o mais conhecido Ferreira Gullar, nasceu em 1930 e passou sua infância na cidade de São Luís, no Maranhão. Foi duramente perseguido durante o período da ditadura militar, pelo fato de ter visto um policial matar um operário em um comício e, como fazia parte da Rádio Timbira como locutor, não ter anunciado o óbito como responsabilidade comunista.
Teve grande engajamento político por ter ingressado no Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes. Era escritor do jornal O Estado de S. Paulo, pelo qual trabalhou durante 30 anos.

Perseguido pela ditadura, Ferreira Gullar se exilou em países como Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires, e durante esse trajeto escreveu seu texto mais conhecido, Poema Sujo:
“[...] Mas sobretudo meu
corpo
nordestino
mais que isso
maranhense
mais que isso
sanluisense
mais que isso
ferreirense
newtoniense
alzirense...”

Ao voltar para o Brasil, foi preso e interrogado pelos militares, e somente solto por influências que seus amigos tinham.
Entre as características presentes em suas obras destacam-se:
  •  A busca pela ampliação dos sentidos
  • Discurso politizado, marxista;
  •  Equilíbrio entre expressão dos sentimentos e comunicação de uma visão de mundo.

Graças a sua história de vida e sua obra, Ferreira Gullar é considerado um dos maiores escritores brasileiros e da língua portuguesa, desenvolvendo obras baseadas em temas políticos, buscando sempre a existência do sentimento nas mesmas.

“Fiz sempre poesia como uma luta em busca do sentimento das coisas, do sentido da própria vida e da literatura e, ao mesmo tempo, como a necessidade de resgatar a experiência da vida, de não deixar que ela se perca.”

Aluno: Gabriel Martinelli, 3º. Ano EM
Seminário São Francisco de Assis
2014
Professor Ricardo Luís Mees

terça-feira, outubro 21, 2014

ATIVIDADES SIMBOLISMO

Nos exercícios de números 01 a 05 assinale em cada série a afirmação que não corresponda ao Simbolismo:

01.
a) Uso frequente de aliterações e assonâncias.
b) Musicalidade dos versos.
c) Uso de rimas pobres.
d) Presença de assonâncias.
e) Apreensão dos modelos greco-romanos.

 02.
a) Procurou instalar um credo estético com base no subjetivismo.
b) Não precisar as coisas, antes sugeri-las.
c) Racionalismo absoluto.
d) Expressão indireta e simbólica.
e) Transcendentalismo


03.
a) Evocar os objetos pouco a pouco, através de um processo encantatório que caracteriza o Simbolismo.
b) Correspondência e inter-relações de sentidos, sinestesias.
c) Vida literária marcada pela excentricidade, artifício, insânia.
d) Vida introspectiva, o homem voltado para dentro de si mesmo, levando-o à duvida, as perguntas
angustiantes.
e) Arte poética como fruto do consciente.

 04.
a) Descoberta da metáfora como célula germinal da poesia, daí a riqueza imagística.
b) Poesia surgida do espírito irracional, não conceitual da linguagem.
c) objetividade no encarar a vida.
d) os estado d’alma são importantes, a religião do “eu”, daí a forte nota individualista.
e) explora a realidade situada além do real e da razão.


05.
a) Conflito eu X mundo.
b) Correspondência entre o mundo material e o mundo espiritual.
c) Ânsia do absoluto, do eterno e do mundo ideal.
d) Distanciamento entre literatura e música.
e) Impressões sensoriais apuradas.

 06. Das alternativas abaixo, indique a que não se aplica ao Simbolismo:

a) Procura evocar a realidade e não descrevê-la minuciosamente.
b) O poeta evita que os sentimentos interfiram na abordagem da realidade.
c) O valor musical dos signos lingüísticos é um efeito procurado pelos poetas.
d) O simbolismo mantém ligações com a poética romântica.
e) O tema da morte é valorizado pelos simbolistas.

07. (ESAPP-modificado) Assinale a única afirmação coerente com as características do movimento simbolista:

a) Algumas obras são bastante herméticas, justificando a referencia a um estilo “nefelibata”, pela obscuridade nebulosa, consistindo não poucas vezes em uma linguagem de compreensão extremamentedifícil.

b) Evita radicalmente a abordagem de paisagens desoladamente esfumaçada, de visões esgarçadas, de um estilo etéreo e de um penumbrismo no ambiente.

c) Nas obras há um predomínio dos fatos fisiológicos, que não de fatos de ordem espiritual e transcendente, mas apenas manifestações da matéria.

d) Preferência pelos assuntos da época, marcadamente as questões sociais, como a abolição da escravatura.

e) Exacerbado sentimento da natureza, que se revela especialmente quanto à apresentação do indígena e das riquezas naturais, como florestas, rios e fauna.


08. (PUC) No poema de Cruz e Sousa, ocorre o predomínio das seguintes características:

a) inovações, simultaneidade de traços, dinamicidade, ausência de seqüência temporal e descritor-observador.

b) Explicações, seqüência de traços, estaticidade, seqüência temporal e narrador-personagem.

c) Explicações, seqüência de traços, dinamicidade, ausência de conflito narrativo e ausência de narrador.

d) Invocações, concomitância de traços, estaticidade, ausência de conflito narrativo e ausência de narrador.

e) Invocações, concomitância de traços, estaticidade, seqüência  temporal e descritor-observador.

 
09.
 Das alternativas abaixo, indique a que não se aplica ao Simbolismo:
    
Visões, salmos e cânticos serenos,
Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
Sutis e suaves, mórbidos, radiantes...

Infinitos espíritos dispersos
Inefáveis, edênicos, aéreos,
Fecundai o Mistério destes versos
Com a chama ideal de todos os mistérios.

a) Valores fonêmicos como elemento estrutural.
b) O emprego adequado de símbolos.
c) Alucinações sinestésicas.
d) Exatidão descritiva.
e) Um código novo e requintado.


10. O simbolismo caracterizou-se por ser:

a) positivista, naturalista, cientificista;
b) antipositivista, antinaturalista, anticientificista;
c) objetivo – racional;
d) uma volta aos modelos greco-latinos;
e) subjetivista – materialista.

250 EXERCÍCIOS ANÁLISE SINTÁTICA

1. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em: a) Quem sabe de que será capaz a mulher de...