terça-feira, junho 28, 2011

8ª. SÉRIE - AUTOBIOGRAFIA

Leiam:


AUTOBIOGRAFIA

Flávia Chusyd, 16 anos, aluna do segundo ano do Colégio Bialik, de São Paulo

Minha família é descendente de poloneses e é formada por minha mãe, meu pai, meu irmão e eu. Vivemos juntos e sempre um ajuda o outro nas horas difíceis.
Na minha infância, me lembro que adorava brincar de sonhos, fingir ser quem eu não era, como por exemplo, ser uma sereia, uma princesa. Sempre meus pais e irmão faziam parte desses sonhos; acho que por eles serem tão especiais para mim, sempre havia um cantinho para eles nos meus sonhos.
Me lembro que no meu primeiro dia de aula minha mãe me trouxe para a escola, mas não sei direito o porquê eu comecei a chorar e não queria continuar lá de jeito nenhum. Também é difícil você largar aquela rotina de comer, ver tv e brincar o dia inteiro para ter que ficar horas estudando, mas depois a gente se acostuma.
Para mim, sempre, os adultos que eu mais admirei e admiro são minha mãe e meu pai. Acho que porque sempre vi como eles são felizes e se dão bem; são pessoas legais, que sempre pensam no bem do outro, e acho que no fundo eu queria mesmo era ser igual a eles.
No início da minha adolescência, o aspecto mais importante para mim foi a morte do meu pai; foi uma dor imensa, que achei que com o tempo ia parar, mas me enganei, quanto mais o tempo passa mais a dor aumenta.
Também porque com este acontecimento eu pude ver quem era o meu amigo de verdade; quem eu podia contar no momento mais difícil da minha vida.
Outros aspectos que marcaram minha adolescência foi minha primeira menstruação, meu primeiro beijo, bat-mitzvá, que além de terem sido superimportantes para mim foi difícil passar por eles sem ter meu pai confiar e contar, me dar conselhos e essas coisas que toda menina precisa nessas horas.
Quando eu fico sozinha eu tento me ocupar escrevendo cartas ou bilhetes, fico pensando na vida e sonhando quando eu era pequena, vejo TV e ouço rádio para me distrair, ligo para meu amigo, para me sentir querida, enfim, faço um pouco de tudo.
Hoje em dia eu me considero uma pessoa feliz, romântica e um pouco bagunceira.
Eu também não consigo me interessar por alguma coisa, que acho que eu vivo em um “mundinho” meio diferente do das outras pessoas e habilidades, eu acho que eu sei bem escrever cartas, expressar meus sentimentos, essas coisas.
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Você agora deve escrever sua AUTOBIOGRAFIA, seguindo as orientações abaixo.

Escrever uma autobiografia é uma estratégia de auto conhecimento. Não é uma tarefa fácil, uma vez que não temos o hábito de escrever sobre nós mesmos. No entanto, esse desafio servirá para evidenciar fatos importantes do percurso de vida de cada um, possibilitando relacioná-los com o momento atual. Use o modelo a seguir com seus alunos, para incentivá-los a produzir suas autobiografias. Dê um bom prazo (um mês, por exemplo) para que produzam seus textos.
Então, vamos lá:
· Conte um pouco da história da sua família;
· As suas lembranças da infância, as brincadeiras preferidas;
· Os primeiros dias na escola;
· As pessoas e os fatos que mais marcaram o seu percurso escolar;
· Quais foram/são os adultos mais admirados, como eles eram/são;
· Quais os aspectos mais marcantes do início de sua adolescência;
· Como você se ocupa quando está sozinho(a);
· O que você gosta de fazer no seu tempo livre;
· Como você se descreveria hoje;
· Quais são as suas principais características, interesses e habilidades;
· Quais são os seus “pontos fortes” e os “pontos fracos”;
· Como você vê o mundo:

Além das sugestões acima, sinta-se a vontade para relatar tudo o que você quiser ou considerar importante.

Um comentário:

  1. cansativo mas divertido,pois faz a gente se lembrar do passadoo,assim podemos refletir um pouco...

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