EXPRESSIONISMO
A tradução das vivências humanas.
O expressionismo foi um
movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX
como uma reação à objetividade do impressionismo, apresentando características
que ressaltavam a subjetividade.
O expressionismo desenvolveu-se
principalmente na Alemanha, onde surgiram importantes grupos de artistas, tais
como: Die Brücke (A Ponte), contemporâneo do movimento fauvista francês. Deste
grupo, destacam-se Nolde e Kirshner, artistas comprometidos com a política e a
situação social do seu tempo e também Edvard Munch, com sua maior obra o GRITO a mas conhecida tela do
expressionismo.
O expressionismo
é um movimento artístico que procura a expressão dos sentimentos e
das emoções do autor. A face oculta
da modernização, o isolamento, a alienação, a massificação se fizeram presentes
nas grandes cidades e os artistas acharam que deveriam captar os sentimentos
mais profundos do ser humano, assim, o principal motor deste movimento é a
angústia existencial.
O movimento expressionista é bastante
influenciado pela Primeira Guerra Mundial, e seus quadros ressaltam um lado
obscuro da humanidade, retratando faces marcadas pela angústia e pelo medo.
No expressionismo não há uma preocupação em
relação à objetividade da expressão, mas sim com a exteriorização da reflexão
individual e subjetiva dos artistas. Em outras palavras, não se pretende,
simplesmente, absorver o mundo e reproduzi-lo, mas sim, recriá-lo. Entre suas
características, podemos citar: o distanciamento da figuratividade, o uso de
traços e cores fortes, a imitação das artes primitivas, entre outros.
Os principais
artistas
o Paul
Gauguin
o Vicente
Van Gorh
o Edvard Munch
Principais Características
o Pesquisar
no domínio psicológico;
o Cores
resplandecentes vibrantes fundistas ou separadas;
o Dinamismo
improvisado, inesperado;
o Pasta
grossa, martelada, áspera;
o Preferência
pelo patético, trágico e sombrio.
FUTURISMO
Futurismo é um
movimento literário que surgiu em 1909, com a publicação do manifesto
Futurista, pelo poeta italiano Fillipo
Tommaso Marinetti; os adeptos rejeitavam o moralismo e o passado. Suas
obras baseavam-se nas velocidades e nos desenvolvimentos tecnológicos do século
XIX. Os primeiros futuristas exaltavam a guerra e a violência. O primeiro
manifesta futurista era: “Liberdade para as palavras”.
Manifesto futurista (1909)
1.
Queremos cantar o amor ao perigo, o hábito à
energia e à temeridade.
2.
Os elementos essências de nossa poesia serão
coragem, a audácia e a revolta.
3.
Tendo a literatura até aqui enaltecido a
imobilidade pensativa, o êxtase e o sono, nós queremos exaltar o movimento
agressivo, a insônia febril, o passo ginástico, o salto mortal, a bofetada e o
soco.
4.
Nós declaramos que o esplendor do mundo se
enriqueceu com uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida
com seu adorno de grossos tubos como serpentes de fôlego explosivo... um
automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha[...]
Manifesto técnico da literatura futurista
1.
É
preciso destruir a sintaxe, dispondo os substantivos ao acaso, como nascem.
2.
Devemos
empregar o verbo no infinitivo, para que se adapte elasticamente ao substantivo
e não o submeta ao "eu" do escritor que observa ou imagina. O verbo
no infinito pode, sozinho, dar o sentido de continuidade da vida e a
elasticidade da intuição que a percebe.
3.
Deve-se
abolir o adjetivo, para que o substantivo, desnudo conserve a sua cor
essencial. O adjetivo, tendo em si um caráter de esbatimento, é incompatível
com a nossa visão dinâmica, uma vez que supõe uma parada, uma meditação.
4.
Deve-se
abolir o advérbio, velha fivela que une as palavras umas as outras. O advérbio
conserva a frase numa fastidiosa unidade de tom.
5.
Deve-se
abolir a pontuação e a suprimir os elementos de comparação.
6.
Façamos
uso de símbolos matemáticos e musicais.
Uma literatura agressiva.
O lado sombrio
do futurismo surge na Itália, com a chagada de Mussolini. O fascínio de
Marinetti pela violência é aliado ao patriotismo e faz que transforme o
movimento e um porta-voz do fascismo.
Fontes
Português:
contexto, interlocução e sentido/ Maria Luiza Abaurre, Maria Bernadete M.
Abaurre, Marcela pontara. São Paulo:Modeerna,2008.
Literaturas:
brasileira e portuguesa: volume único / Samira Yousseff Campedelli, Jésus
Barbosa Souza.—2. ed.– São Paulo: Saraiva, 2009.
Seminário São Francisco de Assis
Alunos: Italo Viggiane e Maicon Custódio - 3º. Ano
Disciplina: Literatura
Professor: Ricardo Luís Mees
Parabéns pela postagem. A parte expressionista poderia ter abordado mais a parte de literatura....
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