DADAÍSMO
Em 1916, durante a primeira
guerra mundial, romeno Tristan Tzara espanta o mundo com mais uma vanguarda: o
dadaísmo, ou Dadá, a mais radical e a menos compreensível de todas as
vanguardas.
O Dadá vem para abolir de vez o
logico, a organização, o olhar racional. A falta de sentido já anunciado no
nome para a vanguarda. Segundo o próprio Tzara: “Dadá não significa nada”
O principal problema de todas as
manifestações artísticas está, segundo os dadaístas, em almejar algo
impossível: explicar o ser humano. Em mais uma afirmação retumbante, Tzara
decreta: ”A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza
está morta”.
A falta de logica e a
espontaneidade alcançam na literatura sua expressão máxima. Em seu ultimo
manifesto Tzara diz que o grande segredo as poesia é que “ o pensamento se faz
na boca”.
Para orientar melhor seus
seguidores, cria uma receita para fazer um poema dadaísta. Pegue um jornal. Pegue
a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu
poema . Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que
forem esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada
pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são
tiradas do saco. O poema se parecera com você. E ei-lo um escrito infinitamente
original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do
público.
Embora muitas das propostas
dadaístas pareçam infantis aos olhos contemporâneos, é preciso levar em
consideração o momento em que surgiram. Em uma Europa caótica e em guerra,
insistir na falta de lógica e na gratuidade dos acontecimentos talvez não fosse
um absurdo, mas o espelho critico de uma realidade incômoda.
SURREALISMO
Pregou à transgressão de valores
sócias e morais, a dessacralização dos artistas e a nulidade das academias,
assim se caracteriza a ultima das vanguardas europeias, o Surrealismo.
O
surrealismo foi uma corrente artística moderna que representava o subconsciente
e o irracional. Teve como marco inicial a obra “manifesto surrealista”
publicado em outubro de 1924, pelo artista André Breton.
O Manifesto Surrealista sugeria a
restauração do instinto de dos sentimentos humanos como ponto de partida para uma
nova linguagem artística. Para isso seria necessário que o homem fizesse um
constante exame dos próprios sentimentos e chegasse a um ponto de espirito na
qual não a mais contradições entre a realidade interna e externa.
Os
Surrealistas tentavam modelar qualquer forma de expressão em que a mente não
exerce nenhum domínio, com isso tentavam trazer a tona o subconsciente que para
eles que para eles seria a realidade mais profunda do ser humano representada por formas
abstratas ou figurativas simbólicas.
Fontes:
Abuarre, Maria Luiza M.Português:
contexto, interlocução e sentido/ Maria Luiza Abuarre, Maria Bernadete M.
Abuarre, Marcela Pontara. – São Paulo : moderna, 2008.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/surrealismo/surrealismo.php
Seminário São Francisco de Assis
Alunos: Gustavo Gomes Ferreira e Lucas Dariva - 3º. Ano
Disciplina: Literatura
Professor: Ricardo Luís Mees
Boa postagem. Parabéns....
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