segunda-feira, outubro 18, 2010

LITERATURA CATARINENSE - ALCIDES BUSS

Biografia:
                Alcides Buss nasceu em Ribeirão Grande, atual Salete em 1948, filho de Érico Buss e de Verônica Loch Buss .É o segundo entre onze irmãos.
                Em 1949 a família se transfere para Trombudo Central, onde o pai se dedica á marcenaria e a mãe aos afazeres domésticos.
                Nova mudança da família em 1955, agora para Medianeira, no Oeste do Paraná. Em escola de freiras, faz o curso primário.
                Em 1961 vai para o Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Taió (SC). Destaca-se como desenhista e goleiro.
                Sem vocação para ser padre, deixa o seminário e segue para Cascavel (PR), onde conclui o ginásio no colégio dos Irmãos Maristas. Obtém o prêmio de primeiro aluno da turma, isso em 1963.
                No ano de 1967, para continuar os estudos, vai para Joinville (SC). Trabalha como barman, bancário e professor.
                1969 ingressa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Joinville. Atua no magistério e no jornalismo. Edita o jornal "O Acadêmico", o suplemento "D.A. Cultura", do Jornal de Joinville, e colabora com o "Jornal de Letras" do Rio de Janeiro.
                Publica Círculo quadrado, em 1970.
                1971 com O Bolso ou a Vida, Classifica-se em primeiro lugar no I Festival Catarinense de Poesia Universitária, promovido pelo Diretório Central dos Estudantes da UFSC. Como parte da premiação, o livro é publicado.
                Realiza, na capital e em outras cidades catarinenses, exposição de poemas experimentais em plásticos transparentes, isso em 1972.
                1973 casa-se com Denise Nascimento. Vem morar em Florianópolis e ingressa no Curso de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da UFSC.
                Em 1975 participa da V Coletiva de Artistas de Joinville com "Garrafas Poéticas". Coordena a realização, em Joinville, do II Encontro de Autores Catarinenses, ocasião em que é criada a Associação Catarinense de Escritores.
               
                Edita, com outros autores joinvilenses, a revista "Cordão". Participa com panfletagem poética e poemas experimentais em pano da VI Coletiva de Artistas de Joinville. Publica Ahsim. Nasce a filha Deluana em 1976.
                1978 lançam o Projeto Alçapão ("armadilha para o ser cair em si"), de difusão da poesia. Nasce o filho Loreno.
                Em 1980, volta a Florianópolis. Leciona na UFSC, onde retoma a experiência dos varais literários, iniciada na década de 70, em Joinville. Participa da exposição "Poucos e Raros", na Biblioteca Maria de Andrade, em São Paulo. Publica O Homem e a Mulher.
                Em 1983 publica a Antologia do Varal Literário com textos selecionados pelo publico. Livro e Varal são levados a várias cidades catarinenses e à Feira do Livro de Porto Alegre.
             Cria o "Movimento de Ação do Livro: o Livro em Movimentação”. Publica Pessoa que finge a dor.Participa,no México da exposição " 1984 Después de 1984",patrocinada pela Universidade Nacional Autônoma.Recebe o prêmio "Magister",do sindicato dos Professores do Estado de Santa Catarina,pelo trabalho de divulgação da poesia,tudo isso aconteceu em 1985
             1988 publica Transação. Assume a chefia do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, do Centro de Comunicação de Expressão da UFSC.
            Recebe o prêmio “Revelação, da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo livro A Poesia do ABC.

Juntos

Ó doce namorada,
te desejo ainda mais
depois de tantos anos!

Os caminhos do teu corpo
sei de cor: Por ele vou
fechando os olhos.
Um ao outro nos doamos.

Voraz, o tempo a cada dia
nos tira um pouco
do que, pra amar-nos, fomos feitos.
 
Não nos tira, porém, esse enleio espontâneo
que nasce das mãos,
nem o que plantamos
sob a pele dos sonhos.

Ó namorada minha,
é cedo ainda
e temos de colher
auroras e o que mais é dado
a quem cultiva
as artes de viver.
 

 Alunas: Alessandra e Angela - 3º. Ano II

Nenhum comentário:

Postar um comentário

250 EXERCÍCIOS ANÁLISE SINTÁTICA

1. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em: a) Quem sabe de que será capaz a mulher de...