segunda-feira, outubro 18, 2010

LITERATURA CATARINENSE - OTHON D'EÇA

Othon Gama d'Eça ,nasceu na antiga Desterro ,hoje Florianópolis,em 1892 e morreu em 1965,filho de Nuno Gama d'Eça e de Maria Luiza Crespo. Foi um escritor que se destacou pelo seu talento e pela cultura,engrandeceu as letras de Santa Catarina, com sua vocação.

  1912- Lança informalmente a idéia de se fundar em Florianópolis uma Academia de Letras, oito anos depois concretizada.

  1918-Lança seu primeiro livro de prosa poética Cinza e Bruma.

  1920-Fundou com amigos a Sociedade Literária Catarinense de Letras que, em 1924, passou a se chamar Academia Catarinense de Letras,teve grande importância no desenvolvimento da literatura catarinense.

  1923-É publicada no jornal"A republica" a novela Vindita braba. Conclui o curso de Bacharel em Direito, pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro.

  1926-Foi nomeado Juiz de Direito da Comarca de Campos Novos.

  1929-Viajou pelo interior do Estado , em campanha politica. Amigos reúnem as notas do diário ,(Aos Espanhois Confiantes), publicado pela livraria moderna de Florianópolis.

  1935-Recebe da faculdade de Direito de Santa Catarina o Diploma de Docente Livre em Direito Público internacional.

  1938-Inicia na casa de Praia de Coqueiros,as primeiras paginas de Homens e algas.

  1948-Redemocratizado o país, foi Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública de Santa Catarina.

  1951-Passa a orientar,a pagina semanal Prosa e Verso no jornal "O Estado".

  1953-Recebe o Diploma de Catedrático de Direito Romano da Faculdade de Direito de SC. Viaja ao Paraguai , trazendo as impressões de viagem reunidas em Nuestra Señora de Asunción.

  1957-Publica, o livro de crônicas , contos e memorias Homens e Algas. O livro mais importante.

  1959-O conto " O Pica-pau" que integra a obra Historias e Paisagens do Brasil, no volume Pinheiras e Marinhas.

Um poema de Othon Gama d'Eça:

                                             POEMAS DA MINHA ILHA
                     
                                         A Ivo d'Aquino

                  Torres de São Francisco!Velhas torres,
                  Cheias de lenda e de tranqüilidade,
                  Como dois braços pétreos da cidade,
                   Para os homens pedindo a Deus favores!

                   Nada perturba a expressão severa,
                   A ascética postura e o sossego
                   Dessas torres velhíssimas e sujas!
                   No rumor de luz da Primavera,
                   E o trissor  hediondo do morcego
                   E o chirrio agourento das corujas!

                   Sua  legenda é a imagem de Destinos
                   Que vão subindo iguais e iguais sonhando,
                   E, as mesmas canções ambos cantando,
                   Nas baladas helênicas dos sinos!

                   Nestas noites de vento e de geadas,
                   Ao calor do meu lar as rememoro,
                   Tão sombrias e mudas, engolfadas,
                   Na solidão da rua Deodoro!

Alunos: Cletson e Maressa - 3º. Ano II 
 

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