quarta-feira, maio 23, 2012

MODERNISMO NO BRASIL

                                  
O movimento modernista é considerado o mais revolucionário de toda literatura Brasileira, procurando romper com todas as regras existentes até então na arte.
Seu objetivo era analisar o Brasil e criticar as antigas estruturas existentes aqui, criando uma arte tipicamente brasileira.

Referências históricas

Início do século XX: apogeu da Belle Époque. O burguês comportado, tranqüilo, contando seu lucro. Capitalismo monetário. Industrialização e Neocolonialismo.
Reivindicações de massa. Greves e turbulências sociais. Socialismo ameaça.
Progresso científico: eletricidade. Motor a combustão: automóvel e avião.
Concreto armado: “arranha-céu”. Telefone, telégrafo. Mundo da máquina, da informação, da velocidade.
Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa.
Abolir todas as regras. O passado é responsável. O passado, sem perfil, impessoal. Eliminar o passado.
Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar. Rever. Reeducar. Chocar. Buscar o novo: multiplicidade e velocidade, originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade.
Vanguarda - estar à frente, repudiar o passado e sua arte. Abaixo o padrão cultural vigente.
Industrialização - conseqüências - sociedade mais complexa:
Marginalização dos antigos escravos;
Formação de uma pequena classe média;
Surgimento do proletariado e do subproletariado, constituídos, principalmente, de mão-de-obra estrangeira;

Características do movimento

1 – Ideal de libertação estética (oposição violenta à Literatura do passado imediato – pós naturalismo, pós-parnasianismo e pós-simbolismo.

2 – Ideal de experimentação constante (busca de novos rumos artísticos: nova linguagem, vocabulário, sintaxe, prosódia próximo do coloquial)

Transformação na cultura:
- novo mundo, novo homem
- novas estruturas da sensibilidade
- novos meios de comunicação

Nas Artes:
- ideal de libertação estética
- rejeição das tendências do século XIX
- experimentação constante, busca incessante de novos rumos
- Expressionismo, Cubismo, Futurismo (Marinetti) - designava o Movimento, que passou a se chamar Modernismo a partir da Semana de 22, Dadaísmo, Surrealismo (os ismos de vanguarda que vivificam a Literatura no ocidente)

3 – Temas: nova visão do mundo – temas do presente, cotidiano, tempo presente.

4) Liberdade total na forma. Libertação da sintaxe, da rima, sujeito perseguindo o objeto. Apresenta o substantivo nu (essência), com o objetivo de libertá-lo do acessório (adjetivo e advérbio).

5 – Economia na linguagem – o autor procura a síntese.

6 – O século XX descobriu a velocidade das coisas. A beleza está na velocidade. Na Literatura isto se resume na expressão: “A Literatura precisa informar o máximo no mínimo de palavras”.

Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira.

I Fase do modernismo Brasileiro

É a fase mais radical justamente em conseqüência da necessidade de definições e do rompimento de todas as estruturas do passado. Caráter anárquico e forte sentido destruidor.

Características:

Na poesia:
Verso livre;
Livre associação de idéias;
Valorização do cotidiano;
Irreverência e humor;
Aproximação com a prosa;
Uso de linguagem simples;
Nacionalismo.

Na prosa:
Linguagem simples;
Utilização de períodos curtos (o que a aproxima da poesia).
Principais autores desta fase: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, Guilherme de Almeida e Plínio Salgado.
O escritor mais importante dessa época é Manuel Bandeira, que escreve poemas de tendência inovadora, exemplos “Os Sapos”, sátira à literatura parnasiana e “Poema da Terça-Feira Gorda”, escrito em versos livres.
                                                    Jhonatan Ceratto e Anderson Mascarello
Referências Bibliográficas

Livro: Concursos, Vestibulares & Enem

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